sábado, 23 de janeiro de 2016

AJUDANDO O PRÓXIMO - MOBILIDADE SOCIAL NA IGREJA DE RIACHÃO DO JACUÍPE-BA

Atenção membros da IP DE Riachão DO Jacuípe a nossa igreja tem se mobilizado na arrecadação de donativos para os jacuipenses que encontram-se desabrigados na nossa cidade, por isso, quem tiver algum donativo (roupas, calçados, itens de higiene pessoal) favor levar hoje à igreja, a partir das 14:00hs. 


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

EFÉSIOS 1.4 - A DOUTRINA DA ELEIÇÃO

A DOUTRINA DA ELEIÇÃO
Rev, João Ricardo Ferreira de França.
Exposição Bíblica:
Efésios 1.4: “assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor ”
Introdução:
            No nosso último encontro com Paulo e o ensino que decorre deste capítulo de Efésios 1. E a grande pergunta que levantamos como uma pessoa recebe todas as bênçãos espirituais? Ou ainda como uma pessoa antes incrédula torna-se em cristã? Muitas pessoas, e igrejas diriam que a pessoa se torna cristã mediante o ato de crer; é isso que está em voga no ensino da maioria das igrejas evangélicas de nosso país.
            Outros declaram que a pessoa torna-se cristã mediante o sacrifício de Cristo Jesus – isso faz parte da vida cristã – mas não é a causa matriz da fé cristã ser professada por uma pessoa. Paulo não parte de nada que iniciara neste mundo para tratar desta questão; na verdade ele vai até a eternidade, antes da fundação do mundo, e parte daquilo que Deus pai planejou antes de todos os tempos. E assim temos  a estupenda doutrina da eleição apresentada neste texto. A partir deste texto consideraremos as seguintes ideias:
I – Deus, O pai o autor da eleição
II – Deus o filho,  o meio da eleição
III – O tempo da Eleição
IV – o propósito da eleição.
I – DEUS PAI – O AUTOR DA ELEIÇÃO.
            Já temos observado que Paulo nunca começa com o homem, ele começa com Deus. E aqui neste texto não é diferente, notemos como o  apóstolo começa “assim como nos escolheu...”
            A doutrina da eleição ou predestinação começa em Deus, na ação de Deus em escolher. Há duas maneiras como lidar com este  assunto. A primeira, é que fomos escolhidos por Deus simplesmente como fato de sua satisfação, como resultado de seu bom prazer ou como diz a escritura “segundo o beneplácito de sua vontade” (efésios 1.5); a outra forma de entender essa doutrina é sustentar a ideia de que Deus escolheu baseando-se no seu conhecimento prévio de que você iria crer em Jesus, então Deus fez a escolha e apostou em você.
            Mas quando nos aproximamos deste texto percebemos que a segunda ideia não condiz com a revelação da Palavra de Deus. Notem como Paulo diz: “assim nos escolheu...” o verbo grego escolher aqui é “ἐξελέξατο (exelexato)” significa “escolher, selecionar” e implica na escolha de uns e rejeição de outros. Descreve a ação de Deus em escolher pecadores, aponta para uma escolha de Deus.
            Todas as bênçãos incluindo a salvação é possível porque Deus escolheu certos homens e certas mulheres para serem alvos de sua graça redentora, é isso que Paulo deixa em relevo para nós.
            A Bíblia simplesmente afirma a verdade de que Deus fez uma escolha. Ele escolheu pecadores, ele escolheu a você para segui-lo e amá-lo. Devemos reconhecer essa doutrina como sendo uma doutrina de Deus. Isso nos leva mais adiante, e nos exorta a rejeitar todo o pensamento de dizer que não entendemos o que Deus está fazendo, ou acusar de ser uma doutrina injusta lembre-se que é Deus quem nos escolhe e não somos nós que o escolhemos “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda. (Joh 15:16 ARA)”
II – DEUS O FILHO, O MEIO DA ELEIÇÃO
            Isso nos leva para o segundo aspecto a ser encarado neste assunto, é que a doutrina aqui enunciada neste texto não fala que apenas fomos escolhidos, ela nos diz onde somos eleitos, onde se manifesta a nossa predestinação. Deus nos separou do mundo da humanidade em Cristo Jesus. Não é isto que nos ensina essa passagem que temos diante de nós:
assim como nos escolheu, nele
            Não há eleição sem Cristo ou aparte de Cristo; o ensino da escritura é que Deus deu o seu filho alguns para que ele pudesse salvar; a eleição se mostra quando pai chama os pecadores e os entrega a Cristo, lembre-se do que é-nos ensinado em João 17.2,6 “assim como lhe deste poder sobre toda carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste. Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra. ” somos como que presentes de Deus entregues ao Filho.
            Notem como essa expressão “nele” é importante em todo o nosso texto, ela ocorre três vezes: v.4,v.11,vs,13. A relação do crente com Cristo é fundamental para a obra da redenção, então, o está em Cristo é ter a garantia de que de fato fomos eleitos por Deus. Cristo é o meio como isso é demonstrado e revelado à igreja.
III – O TEMPO DA ELEIÇÃO.
            O terceiro aspecto a respeito da eleição diz respeito ao seu tempo. Quando se deu a eleição? Quando foi que Deus de fato planejou a eleição e predestinação dos homens?
            O apóstolo Paulo responde dizendo “antes da fundação do mundo” daqui nós aprendemos que a eleição não se dá no tempo e no espaço conforme conhecemos; a eleição não se restringe aos minutos da humanidade.
            O apóstolo nos diz que o tempo da eleição está na eternidade passada. Aqui no grego temos a expressão: “πρὸ καταβολῆς κόσμου (Eph 1:4 BGT)” “o significado da expressão é desde a eternidade”. A eleição tem o seu tempo na eternidade. Foi na eternidade que Deus planejou a eleição dos homens para a salvação.
IV – O PROPÓSITO DA ELEIÇÃO
            Isso nos leva para a finalidade dessa escolha de Deus. É-nos dito aqui que fomos eleitos “para sermos santos e irrepreensíveis perante ele em amor...”  o que Paulo quer nos dizer é que o propósito de Deus é ratificar completamente os efeitos do pecado e da queda do homem.
            O foco da eleição é a santidade, ou pureza da vida cristã. A eleição visa promover a vida de santidade da igreja e não do pecado. Muitos há que dizem que a doutrina da eleição incentiva as práticas pecaminosas, mas quando olhamos para esse trecho da Palavra de Deus reconhecemos que isso é tolice.
            Essa vida de santidade é acima de tudo diante de Deus! Devemos viver a nossa santidade como que estivéssemos sempre diante de Deus.