OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ACONSELHAMENTO PASTORAL.
Rev. João Ricardo Ferreira de França
Consideraremos
agora os princípios básicos do Aconselhamento pastoral. Estes princípios
precisam está claros diante de cada obreiro na obra do Senhor.
1
– O Fundamento do Aconselhamento pastoral:
O conselheiro cristão Jay E. Adams
nos lembra que “a base do aconselhamento cristão nada mais é, senão a Escritura
do Antigo e Novo Testamento. A Bíblia é o livro texto do aconselhamento da
igreja cristã”.[1]
Esta concepção é pressuposta na leitura da Palavra de Deus em 2ª Timóteo 3.15-17.
Onde o apóstolo Paulo revela a suficiência da Escritura para lidar com as
questões do aconselhamento. Isto faz uma tremenda diferença.
2
– Princípios Básicos do Aconselhamento Pastoral:
Os princípios
básicos que encontramos para o aconselhamento pastoral certamente passam pelo
crivo das pressuposições de que a Bíblia é a palavra de Deus. E por isso, é importante o “treinamento
teológico e bíblico” por parte dos
conselheiros[2],
na maioria dos manuais sobre aconselhamento há uma ênfase humanista e secular
sobre o que e aconselhamento pastoral e seus princípios, e pouco se focaliza
nos pressupostos teológicos e bíblicos para uma ação eficaz no campo do
aconselhamento.
Geralmente se
estabelece como regra o ouvir o consulente, mas se levar em consideração o que
as Escrituras tratam daquela patologia ou sintomática que o consulente trás à
sessão de aconselhamento. Então os princípios básicos de todo aconselhamento
pastoral deve ser o que a Bíblia fala a respeitos de doutrinas básicas e
pressupostas nas Escrituras Sagradas, tais como: (1) Depravação Total do homem – o homem nasce em pecado; (2)
a Salvação é pela graça mediante à fé; estes princípios são norteadores se
efetivamente buscamos mudanças no coração dos consulentes.
Atitudes de
empatia são fundamentais também no processo do aconselhamento pastoral. Ouvir o
consulente indagar e confrontar (caso use-se o método de nouthesia para o aconselhamento).
II – ACONSELHAMENTO: PROCESSOS E SEUS LIMITES.
Outro aspecto
importante a ser considerando no Aconselhamento cristão é como lidar com o
processo, limites e fronteiras neste campo. Consideraremos este tópico
observando que os limites não se limitam apenas em ouvir ou expressar direção;
mas trata-se de cum conjunto que aborda ambas as coisas.
Os limites
estão baseados na quantidade de informações
que colhe-se na seção de aconselhamento, bem como na quantidade de informação
que se tem para levar no ato do aconselhamento; estas informações, podem
estabelecer o curso de ações e limitações, a saber: (a) As Escrituras; (b) as
experiências pessoais; (c) as energias propensas do coração pecaminoso.[3] Ouvir o consulente de
forma integral é o primeiro passo a ser praticado no processo do aconselhamento.
As fronteiras
que precisam ser traçadas no aconselhamento pastoral devem ser aquelas que
limitam entram na abordagem que concorre com a revelação de Deus nas
Escrituras. Ou seja, a psicoterapia e psicologia – o conselheiro bíblico jamais
deve fazer uso da abordagem delas.
II
– O ACONSELHAMENTO CRISTÃO – E OS PRINCIPIOS PARA AJUDAR O CONSULENTE.
Há
uma variedade de princípios que podem ser usados no aconselhamento Bíblico,
entretanto, há aqueles que são fundamentais para o desempenho do
aconselhamento:
1. Ouvir: É necessário estabelecer o
principio de ouvir o consulente, isto possibilita a conhecermos mais os
problemas enfrentados e oferecer uma diretiva para resolver;
2. Demonstrar Interesse: É necessário o
conselheiro ter interesse pelo seu consulente. Um interesse verdadeiro e
eficaz.
3. Tentar compreender: Uma das frustrações
dos consulentes é a falta de empatia dos conselheiros que evitam querer
compreender a sintomática que vive o consulente.
4. Oferecer orientações bíblicas: O
conselheiro é orientador nas Escrituras.
[1] ADAMS,
Jay E. Teologia do Aconselhamento
Cristão – Mais que Redenção. Tradução: Samuel Fernandes do Nascimento Jr.
Eusébio, CE: Editora Peregrino, 2016, p.13
[2]
ADAMS, Jay E. Manual do Conselheiro
Cristão. Tradução: João Bentes, São José dos Campos, São Paulo: Editora
Fiel, 1982, p.43.
[3]
ADAMS, Jay E. Manual do Conselheiro
Cristão. Tradução: João Bentes, São José dos Campos, São Paulo: Editora
Fiel, 1982, p.33
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